segunda-feira, 30 de maio de 2011


Onde as Ruas Não Têm Nome

( where the streets have no name )

Onde as ruas não têm nome,
Vou onde o valoroso legado se esconde,
Mas onde Vais oh alma nesses seus preceitos distante?


Onde as ruas não têm nome,
Perco-me nesse pôr do sol ao longe,
O que me faz viver o amor defronte?

Onde as ruas não têm nome,
Respiro o ar e admirando o horizonte,
É tão simples viver, por que essa emoção do coração some?

Onde as ruas não têm nome,
Dentro de mim um país que é forte,
Inabalável espírito da verdadeira coragem.

Onde as ruas não têm nome,
Doce aroma da flor que anseios responde,
A sensação do sublime sentimento ainda disforme.

Onde as ruas não têm nome,
Como pássaro que voa o vento e o costume,
Agora sabedoria com meu ser é flertante.

Onde as ruas não têm nome,
Sol do meio dia, a luz e seu brilho resplandecente,
Nos dias maus mudando o triste semblante.

Onde as ruas não têm nome,
Lágrima enxugada por nova alegria viva e vibrante,
É um momento ímpar para o espírito e vivificante.

Onde as ruas não têm nome,
O passado soprado veementemente,
E os velhos erros não mais cometidos novamente.

Onde as ruas não têm nome,
Os barulhos do mudo mundo estagnado perplexamente,
Mas sigo em frente, pois as barreiras meu coração vence na semeadura das sementes.


Por Denielton Silva 



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