domingo, 26 de junho de 2011







Holofote com a luz da verdade,
Sob os olhos de quem vive na escuridão,
Ofuscando suas vistas e suas vaidades,
Sondando de todos o coração.

Não adianta a fuga da cidade,
Esconder-se de se mesmo não é solução,
Um dia chegará à grande catástrofe,
E ninguém escapará da destruição.

Vedes aquela patente humildade,
Que vai além das normais emoções,
Tu Esteves sempre dela aparte,
Não aprendeu suas valorosas lições.

Minh’alma surpreendida grita alarde,
Furtivamente sou roubado pelas frustrações,
Meu ser vive da beleza do amor e da arte,
Não acredita na mentira dessas banalizações.

Sabedoria e tolices em embate,
Eterna luta contra a temida solidão,
Meu ponto fraco, minha debilidade,
Como vivo sem o brilho e sem a direção?

Às vezes penso loucamente,
O que há em mim e minha visão,
O mundo é tão de mim diferente,
Onde minhas verdades em fim estarão?

A luz para os sinceros é vivificante,
Cálidas virtudes escondidas da maioria da multidão,
Eu só quero provar desse amor brilhante,
E não me importo com razões nem o que dirão.

Luz do holofote ofuscante,
Vem trazer o alivio dessa amarga condição,
Colocar em mim de novo o amor vibrante,
Vem livra-me da embriagante ilusão. 

Por Deny Silva

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