segunda-feira, 18 de julho de 2011







Essas letras que matam,
A alma em carne viva consome,
Estas minhas dores me maltratam,
E essa tristeza não subtrai nem some.

Teus pensamentos o alvo erram,
E o julgamento te espreita meu bom homem,
Teus erros em fim te encontraram,
Preparem o fim desse desgosto sob o ser e não calem.

Há todos estes que não entenderam
Quando só de amor as vozes falarem,
Estes ecos puros me chamam,
Eu sei o que de mim todos sabem.

A rocha a dor sentiu que lhe pegaram
A ilha e seu choro de tristeza não dissipem,
Toma a frente e estes de dentro já morreram,
O coração sangra e os olhos felizmente desfalecem.

Quem me dera simples o que falam,
Expressar o que os sentimentos dizem,
Eu não quero escolher isso que a todos magoaram,
Vem castigo dilacerar minhas vontades que se perdem.

As lagrimas que estas chamas apagam,
Verdadeiras e solitárias testemunhas que dos olhos fogem,
Aparente vida de olhares que na busca vagam,
Por inocente não quero que me tomem.

Pesado fardo me impuseram,
Aceito sem questionar mesmo quando corpo e alma caem,
Resignado, perplexo, minhas forças se foram,
Mas não desisto sem que antes comigo lutem.

Ora, mesmo que tenham o sentido usurpado,
O amor ainda é o mesmo, reparem!
Observem que a vida é um dom gratuito,
Ninguém é dela dono, mas de tudo fazem e a destroem,
Não perdem por esperar estes, pois pagarão muito caro...
 



Por Deny Silva

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